Os acertos foram muitos e relevantes para a construção de um país mais justo, com a inclusão de milhões de pessoas no patamar da dignidade e da cidadania. Vejamos alguns destaques positivos do ano:

A redução das desigualdades no governo Lula retirou da faixa de extrema pobreza três milhões de brasileiros. O estudo da Fundação Getúlio Vargas, com base nos números do PNAD 2004, foi divulgado em 2005 e demonstrou que houve queda acentuada da miséria no governo Lula. Entre 2003 e 2004, a taxa de miséria teve redução de 8%, atingindo seu nível mais baixo desde 1992.

O programa Bolsa-Família já conta com 8,7 milhões de famílias beneficiadas (aproximadamente 35 milhões de pessoas). É o maior programa de transferência de renda da história do Brasil. A ONU (Organização das Nações Unidas) tem divulgado o programa para outros países como exemplo a ser seguido pela comunidade internacional.

O volume de emprego criado no Brasil é o maior dos últimos 20 anos. Em média, são 108 mil empregos com carteira assinada, por mês. No governo anterior, a média foi de 8 mil empregos/mês.

O ano foi um marco para os trabalhadores da agricultura familiar. A safra 2005/2006 conta com R$ 9 bilhões para o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Foi o maior investimento da história. Antes do governo Lula, o maior volume disponibilizado foi de R$ 2,4 bilhões, em 2002.
O salário-mínimo foi reajustado, em maio, para R$ 300,00, com aumento real de 8,23%. Foi o maior aumento real dos últimos 10 anos.

Já no dia 22/12, o governo Lula superou a meta de assentar 115 mil famílias pelo programa de Reforma Agrária, quando contabilizou 117,5 mil famílias assentadas. Os dados finais serão divulgados em janeiro.

Estudo realizado pela Unicamp e divulgado pela CUT, mostra que os trabalhadores sindicalizados conquistaram aumento real em 87,5% das convenções coletivas negociadas em 2005. O resultado é o melhor desde 2001, quando o levantamento começou a ser feito. Em 9,4% dos acordos, os trabalhadores conseguiram zerar as perdas do ano e, em apenas 3,1%, os acordos ficaram abaixo da inflação do período.

Os investidores internacionais passaram a acreditar no Brasil. O risco-país caiu de 2.100 pontos, em 2002, para 302 pontos (quanto menor melhor).

O governo Lula decidiu não renovar o acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) e antecipou o pagamento de sua dívida com o fundo. Com isso, o país economiza, aproximadamente, US$ 900 milhões com o pagamento de juros da dívida, e fica livre para caminhar com suas próprias pernas.

Os exemplos nos dão a certeza de que 2005 foi um ano de realizações importantes para o povo brasileiro. É verdade que muito ainda precisa ser feito, mas com determinação, trabalho e a confiança do povo brasileiro, vamos continuar construindo um país de todos.