O índice de miséria caiu 8% em 2004 e os menores rendimentos conquistaram ganho real de 3,2%. A conclusão é que, no governo Lula, as ações de transferência de renda e os projetos de inclusão social estão fazendo uma grande diferença. O país está distribuindo suas riquezas de forma mais justa e, por conseqüência, está diminuindo a distância entre ricos e pobres.

O estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), intitulado “Miséria em Queda”, foi divulgado no dia 28/11. Ele confirma que a miséria no Brasil caiu em 2004 e atingiu o nível mais baixo, desde 1992, quando a pesquisa começou a ser feita. O número de pessoas consideradas abaixo da linha da pobreza caiu de 27,26% da população, em 2003, para 25,08% no ano passado. Em 1992, 35,87% da população viviam abaixo da linha da pobreza. O resultado da pesquisa coloca o país com a menor proporção de miseráveis desde 1992.

São vários os fatores que contribuíram com a queda da miséria no país. A própria FGV destaca a estabilidade da inflação, o reajuste do salário-mínimo, a recuperação do mercado de trabalho, o aumento da geração de empregos formais e os programas de transferência de renda para a sociedade.

Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE, divulgada no dia 25/11, revelou que a renda das famílias parou de cair em 2004, interrompendo uma trajetória de queda que acontecia desde 1997. Constatou também que houve diminuição do grau de concentração de renda do trabalho. A população ocupada que recebe os menores rendimentos teve ganho real de 3,2%, enquanto a outra metade mais rica teve perda de 0,6%.

O estudo confirmou que o país melhorou no número de trabalhadores com ocupação, na participação das mulheres no mercado de trabalho, nos indicadores da área da educação e nas condições de vida oferecidas à população.

Esses números são muito importantes. Comprovam a correção da política de inclusão social implantada pelo governo Lula, nos últimos três anos. O Brasil é um país de todos. Está aí a essência da mudança.