Os 26 anos de existência do Partido dos Trabalhadores podem, grosso modo, serem divididos em três períodos: a década de 1980, quando surgiu e se consolidou lutando pela democratização do país; a década de 1990, em que o PT se notabilizou pela implantação do modo petista de governar revolucionando a gestão dos municípios brasileiros a partir de experiências com a do “orçamento participativo”; a partir de 2003, com Lula empossado presidente da república, em que o PT e seus aliados passam a implantar no país um projeto democrático e popular cujos resultados, se não são ainda os almejados, superam em muito os resultados alcançados pela era FHC, dentre os quais se apresentam como exemplares: em janeiro de 2002, o risco Brasil era 1445 pontos, mas em janeiro de 2006, estava reduzido ao recorde de 290 pontos. Isso representa, na prática, que o país aumentou substantivamente sua credibilidade em relação aos investidores internacionais.

Os juros estavam no patamar de 25% em janeiro de 2002 e decresceram para 17,25% em janeiro de 2006. Portanto, o verdadeiro é afirmar que o governo Lula baixou a taxa de juros. Da mesma forma, a inflação que era de 12,5 em janeiro de 2002 % e diminuiu para 9,6% em janeiro de 2006.

O desemprego seguiu o mesmo trajeto, pois de 12,2% em janeiro de 2002 passou para a porcentagem de 9,6% em janeiro de 2006. E a miséria foi reduzida em 8% de 2003 para 2004. Tais números são para comemorar porque provamos, em larga escala, ser possível promover efetivos avanços na diminuição dos perversos níveis da desigualdade socioeconômica que tanto sofrimento causam à maioria da população brasileira. Logo é preciso avançar nas conquistas e na superação das dificuldades que restringem o desenvolvimento do país. Esse é o desafio do PT. Vencê-lo é a nossa principal tarefa política.