Lula falou aos cearenses em Quixadá, em 26 agosto

“Meus queridos companheiros e companheiras do estado do Ceará,
“Meus queridos e queridas companheiros e companheiras de todo o território nacional que estão aqui nesta inauguração,
“Meus queridos amigos ministros,
“Governador,
“Prefeito Ilário, que está nos recebendo aqui nesta cidade,
“Prefeita Luizianne,
“Meus queridos amigos deputados federais e estaduais,
“Dirigentes do Banco do Brasil,
“Dirigentes do Banco do Nordeste,
“Vejam, eu não sei, a alegria é tanta, que eu não sei se vocês ouviram o discurso do Rossano, explicando a questão da presença do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste aqui, hoje, inaugurando uma coisa simples. É simples para quem está acostumado com shopping, em Fortaleza; é simples para quem está acostumado com shopping, em São Paulo, mas para os pequenos produtores rurais desta região, que ficavam abandonados nas ruas sem ter onde fazer sua feira, encontrar um espaço como este em que estarão na sombra, em que poderão vender os seus produtos, é uma coisa extraordinária.
“Antes de dizer o que eu quero dizer aqui no meu discurso, eu quero que vocês compreendam que nós estamos há 32 meses no governo e quando tomamos posse, a primeira conclusão que nós tivemos, interna, era que o Banco do Brasil, apesar do corpo extraordinário de funcionários que tem, a verdade é que tinha espalhado pelo Brasil muitos gerentes que tinham desaprendido a atender às pessoas pobres deste país.
“Eu me lembro de um dado, Governador, em agosto de 2003 eu recebi um telefonema do presidente da CUT, o companheiro Marinho, dizendo para mim que o dinheiro do Pronaf que nós tínhamos anunciado na safra de junho de 2003/2004, ainda não tinha saído, Rossano, porque os gerentes das cidades pequenas tinham desaprendido. E o Pronaf era um dinheiro que, quando anunciava o governo federal, 80% do dinheiro ia para o Rio Grande do Sul, para Santa Catarina, para uma parte do Paraná. Ele nem chegava no Centro-Oeste, não chegava no Nordeste e não chegava no Norte do país. Os dirigentes sindicais estavam desacostumados a orientar os trabalhadores a pegar dinheiro, os gerentes do Banco estavam desacostumados a emprestar e os próprios trabalhadores estavam ou tinham desaprendido a ir ao Banco buscar dinheiro, porque ele já sabia que alguém mal vestido ou de chinelo dificilmente seria recebido pelo gerente de um banco que, numa cidade, é uma autoridade importante e participa de todas as festas da cidade, porque um gerente do Banco do Brasil é gente importante.
“Eu quero dizer ao companheiro Rossano do meu reconhecimento, porque depois que ele assumiu a presidência do Banco do Brasil, o Banco do Brasil voltou a cumprir o papel para o qual ele foi criado, ainda no tempo do Império: atender ao desenvolvimento deste país, mas sem esquecer que os pobres também têm direito de ter acesso a financiamento e não é apenas o Banco do Brasil. O nosso companheiro Roberto Schmidt, do BNB, o BNB não estava acostumado a emprestar dinheiro. Aliás, seria importante que os entendidos do assunto analisassem o que o BNB fazia com o dinheiro que poderia emprestar. O Ciro deu um número aqui: em 2003, o dinheiro que nós encontramos, que foi emprestado em 2002, apenas 250 milhões de reais e, 32 meses depois, nós estamos disponibilizando 5 bilhões e 400 para emprestar ao povo brasileiro.
“O Banco do Nordeste também volta a ser um parceiro extraordinário para descobrir talentos junto com o Banco do Brasil, pessoas que têm potencial, pessoas que podem ganhar um dinheirinho, porque ninguém recebe o Bolsa Família ou o projeto Fome Zero com orgulho, recebe porque necessita. Orgulho mesmo a gente tem é de receber o salário no final do mês, como resultado do nosso trabalho. Esse é o orgulho que nós temos, não tem nada mais sagrado do que a gente levar para casa a comida ganha às custas do nosso suor. Mas, enquanto isso não é possível, o programa Fome Zero, e dentro do programa Fome Zero, o programa Bolsa Família, atenderá, em dezembro, 8 milhões e 700 mil famílias. São 8 milhões e 700 mil famílias que vão totalizar quase 30 e poucos milhões de brasileiros que vão poder tomar um cafezinho de manhã, comer um feijãozinho com arroz no almoço e na janta.
“Não adianta dizer para mim que isso é proselitismo ou é assistencialismo. Para quem toma café de manhã, almoça e janta, isso não quer dizer nada, mas para quem sabe o que é uma pessoa se levantar de manhã e ter um magote de filhos grudados no rabo da saia da mãe pedindo um copo de leite, que não tem, não tendo um bocado de feijão com água para colocar no fogo, sabe que um programa desses é a salvação da lavoura e esse que nós estamos inaugurando aqui é a conseqüência. A pessoa está no programa Bolsa Família, mas quando começa a trabalhar e a ganhar o dinheiro, faz como fez esta companheira do Seridó. Ela fala: “Presidente, nós queremos levá-lo ao Rio Grande do Norte porque nós estamos trabalhando, ganhando 700 reais em média por mês e nós queremos devolver o cartão, para que outros possam ser beneficiados neste país.”
“Nós temos consciência dos problemas do Brasil porque, historicamente, o Brasil foi governado para 35% ou 40% da sua população. Pobre neste país só é olhado na época de eleição. Na época de eleição, o voto dele vale tanto quanto o do rico. Aliás, é o contrário, em época de eleição o pobre vale mais do que o rico, porque todo candidato vai à televisão e critica os ricos e fala bem dos pobres, mas quando ganha, governa para o rico e o pobre fica chupando o dedo a vida inteira neste país.
“Eu acho que é importante lembrar alguns números porque os números vão ficar na cabeça de vocês que serão mensageiros de boas notícias para aqueles que não vieram aqui ou serão mensageiros para aquelas aves de mau agouro que não querem enxergar um dedo na frente do nariz, as coisas que acontecem neste país. Estas pessoas que estão aqui precisam saber, e eu faço questão de dizer em todo lugar, muitas vezes a imprensa não escreve mais, de tanto que eu já falei, mas eu vou continuar falando, porque vocês não lêem a maioria dos jornais publicados neste país. Então, eu vou ser a “Rádio Peão” e vou dar a informação para vocês.
“É importante prestar atenção neste número, porque eu vou repeti-lo, vou repeti-lo até quando eu estiver no meu último dia de mandato. Nós, em 32 meses de governo, criamos 3 milhões e 250 mil empregos de carteira profissional assinada. No governo passado, em oito anos, a média mensal de criação assinada de empregos foi de oito mil empregos de carteira por mês. A nossa média é 104 mil e 939 empregos todo mês. E não estão contados trabalhos como estes, que foram aqui comunicados nos depoimentos a vocês, porque não entra a contabilidade da agricultura familiar, que pulou de 900 mil contratos para 1 milhão e 700, e chegaremos a 2 milhões, se Deus quiser, nessa safra 2005/2006.Vocês sabem, porque já foi dito aqui, em julho de 2003, quando terminou o Plano Safra 2002/2003 – o plano safra é medido de junho a junho – o governo passado tinha anunciado 4 bilhões e quando terminou a safra, só tinha liberado 2 bilhões. Este ano, a safra terminou colocando 6 bilhões e 250 milhões na mão dos agricultores familiares. E isso gera trabalho, gera renda, gera a possibilidade de as pessoas levarem para casa o que comer para os seus filhos, leva esperança.Eu fui, agora, à cidade de Vitória da Conquista, na Bahia, para inaugurar o programa Luz para Todos. Em um ano, já são 1 milhão e 300 mil famílias atendidas, pessoas que viviam nas trevas, pessoas que viviam na base do candeeiro e, possivelmente, alguém que nasceu na cidade, com luz elétrica, não tenha noção do que significa um bico de luz. Na hora em que chega um bico de luz numa casa, a pessoa sai das trevas. Eu perguntei para uma mulher: o que a senhora quer comprar? Ela falou: “Presidente, eu quero comprar um liquidificador.” E eu falei: para quê? Ela falou: “porque eu quero fazer sorvete e eu quero vender. Vou comprar um liquidificador, uma geladeira. Eu agora vou virar gente, Presidente da República, eu agora vou ser tratada como gente, não preciso esconder a carne embaixo da pia, não preciso colocar no chão, agora eu vou poder comprar as coisas, vou fazer uma casinha de farinha, vou fazer coisas que agora vão melhorar a qualidade de vida do meu povo.
“Essas coisas, gente, não são percebidas, ainda, muitas vezes, nas universidades brasileiras. São poucos os que enxergam isso. Essas coisas não são percebidas pela maioria da classe política, que na hora de pedir o voto anda de nariz olhando para o povo, mas na hora em que ganha, estica o pescoço e o povo passa a valer nada até a próxima eleição, neste país.
“Eu quero dizer para vocês que esse Programa criado pelo Banco do Brasil vai ser uma solução para milhares de pequenos produtores, para milhares de pequenas cooperativas, ou seja, é dar a vocês a dimensão de cidadania, é dar a vocês a dimensão da respeitabilidade que um ser humano tem que ter, é dar a vocês a condição de oportunidade que todo ser humano tem que ter.
“Eu vim aqui no ano passado com o ministro Ciro. Fui a Sobral inaugurar um primeiro Centro de Atendimento de Saúde Bucal. E é uma coisa de que me orgulho muito porque no Brasil, em várias regiões do país, a gente anda e vê menina de 17 anos, mulheres de 20, de 30, de 25 anos, jovens de 18 anos, de 20 e poucos anos, que já não podem mais dar um sorriso porque já perderam os dentes da boca. E no Brasil, a gente trata o dedão do pé como uma questão de saúde pública, mas a boca não é levada em conta nos convênios de assistência médica feitos neste país. Nós, então, decidimos fazer 400 centros de saúde bucal. Cada um vai atender uma população de 500 mil pessoas e as pessoas vão poder fazer tratamento de canal, as pessoas vão poder colocar aquele aparelho que a gente só vê nas novelas ou na boca da classe mais rica em cada cidade, mas não vê na boca do povo.
“A gente vai ver, vai acabar – o Ciro sabe disso, porque estava comigo lá e foi na cidade dele – vai acabar aquela história do político chegar com uma cesta de dentadura e falar: “escolhe uma” e ele coloca uma “perereca” que nem serve para ele. Não, agora, ele vai fazer o teste, vai fazer o molde e depois vai pegar uma coisa que sirva para ele. Isso não é luxo, isso não é nada, isso é apenas o governo brasileiro tratando o povo pobre deste país com dignidade, com respeito e com decência. Eu sei que não dá para a gente fazer tudo em quatro anos, não dá para fazer tudo, quem sabe, em 10 anos, 15 anos. Agora, o dado concreto é que ou nós fazemos ou não vai fazer.
“Eu vou contar uma coisa para a juventude que está aqui. A única universidade criada no governo passado foi a Universidade de Tocantins, na cidade de Palmas. Mais duas foram aprovadas no Congresso Nacional, mas não entraram em funcionamento. Se Deus quiser, no dia 31 de dezembro do ano que vem, nós vamos poder apresentar ao Brasil algumas coisas importantes na Educação. Serão quatro universidades federais novas, construídas no Brasil. Serão 32 extensões das universidades federais para o interior do país, inclusive aqui, em Quixadá.
“Serão 32 novas escolas técnicas para dar formação profissional para nossa juventude e eu tenho certeza absoluta de que o Congresso Nacional vai aprovar o Fundeb. O Fundeb vai ser a possibilidade de, uma única vez na vida, o Estado brasileiro dar ao povo do Nordeste a oportunidade de ter a mesma qualidade de ensino que tem qualquer família que tem bom ensino, da região Sul e Sudeste do país. Eu digo isso não apenas porque sou nordestino, eu digo isso porque não está escrito na Bíblia, não está escrito em lugar nenhum que o Nordeste existe para ser pobre a vida inteira. Muita gente, que muitas vezes pensa que nós somos o celeiro de miséria, muita gente não sabe que no começo do Brasil era exatamente o Nordeste que sustentava o Brasil inteiro.
“Portanto, não estou fazendo um favor ao Nordeste, estou apenas querendo fazer justiça porque sei o que é ser retirante desta terra para ir para outra terra em busca de emprego. Sei o que é o sofrimento da mãe ou do pai que chega no Dia dos Pais, que chega no Natal, que chega no dia do aniversário, que chega no dia da festa e fica olhando para os lados, onde é que está o seu filho? E não sabe se o seu filho está em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte. Se ele tiver condições de trabalhar na sua terra ele vai ficar na sua terra, ele pode até viajar para fazer turismo, mas não viajará para trabalhar, se tiver oportunidade aqui.
“Por isso, eu quero dizer para vocês, nós, às custas desse trabalho do companheiro Ciro Gomes, que elaborou o projeto, que discutiu com toda a sociedade organizada deste país. Vejam o que é o destino, eu já fui criticado aqui no Ceará, já teve uma carta de repúdio a mim na Assembléia Legislativa do Ceará porque diziam que eu era contra a transposição do São Francisco. Eu nunca fui contra nem a favor, porque eu não dou palpite naquilo que eu não conheço, mas tinha outros candidatos que chegavam no Ceará e eram favoráveis, chegavam na Bahia e eram contra, chegavam em Pernambuco, eram favoráveis; chegavam em Sergipe, eram contra. Como eu não tenho duas caras, eu tenho uma só, e vocês já estão percebendo que não é das melhores, pois bem, eu, que nunca prometi trazer água do São Francisco para o Ceará, quero dizer para vocês que, se Deus quiser, ainda este ano, nós vamos começar a fazer o canal que vai ser a redenção de 12 milhões de famílias no semi-árido nordestino.
“E, se Deus quiser, Ilário, esse açude que você tem aqui, que é um açude que foi feito no tempo do Império ainda, um açude bonito – eu ganhei um quadro maravilhoso do açude, ele está bonito porque está cheio, o açude do Cedro, mas ele seca de vez em quando – quando tiver a transposição do São Francisco, esse açude nunca mais vai secar e o povo de Quixadá nunca mais vai precisar ficar percorrendo o mundo atrás do caminhão-pipa.
“Mas não é só isso não, meus companheiros, o governador Lúcio sabe – também por obra do Ciro Gomes, que foi a quem eu pedi para fazer o projeto, não pedi ao Ministro dos Transportes, para fazer uma homenagem a um nordestino – se Deus quiser, na terça-feira assinaremos o protocolo e daqui a uns 15 dias, talvez, a gente venha ao Crato anunciar a Transnordestina, que vai ligar grande parte deste Nordeste brasileiro, pegando o estado do Piauí, pegando o estado de Pernambuco, para chegar ao porto de Pecém, para desenvolver este estado maravilhoso. O Ilário está dizendo que vai passar aqui, em Quixadá.Então, vejam, a idéia é a gente fazer lá no Crato, para a gente prestar homenagem a um grande brasileiro nascido no Araripe e governador de Pernambuco três vezes, o nosso saudoso Miguel Arraes, a quem vamos prestar uma homenagem. Estamos estudando avançadamente, muito rapidamente.
“Já disse aos companheiros, e a companheira Dilma está cuidando com o governador Lúcio, finalmente parece que vai vir a siderúrgica para o Ceará, para gerar os empregos que o povo cearense precisa. Tudo isso é uma demonstração de que quando a gente preside um país, a gente não olha quem é o companheiro que é governador do estado ou não. O que a gente faz é uma distribuição justa das possibilidades que cada estado tem, porque a verdade é que eu sou de São Paulo, nascido em Pernambuco, e morei em São Paulo muito tempo. E sou de São Paulo até hoje. Mas a verdade é que um governo tem que ajudar os mais pobres, a quem mais precisa. E o Nordeste precisa mais do que o Sul, do que o Centro-Sul do país. Precisa mais e nós temos que fazer.
“Eu sei que, muitas vezes, os governadores me criticam, eu sei que muitas vezes as pessoas fazem campanha preconceituosa, mas eu não posso fazer nada, porque eu aprendi com a minha mãe, aprendi com a minha mulher: quando um filho da gente está fraco, a gente cuida dele mais do que cuida do forte. São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, já são estados em que, com a graça de Deus, a qualidade do povo já conseguiu crescer e ser forte. Agora é preciso levantar um pouco o nosso querido Nordeste para que as pessoas possam ter o mesmo direito que têm outras pessoas.
“E para terminar, companheiro, eu quero dizer que o meu discurso já foi feito sem ser o que eu trouxe aqui, mas quero dizer para vocês o seguinte: Esse gesto de vocês, esse carinho de vocês me obriga a dizer para vocês uma coisa. No tempo em que eu comecei a fazer o PT, que andava por este país afora, vinha ao Ceará, eu dizia uma coisa que eu pensei que tinha esquecido, mas eu não esqueci. Naquele tempo, eu dizia assim: os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas não conseguirão deter a chegada da primavera.
“Pois bem, eu quero que vocês saibam que, com toda essa crise que estamos vivendo, como todos vocês, eu ando chateado, sofrendo muito quando eu vejo denúncias e mais denúncias, insinuações e mais insinuações e nenhuma prova até agora que possa condenar uma pessoa. Este país tem Congresso Nacional, tem Ministério Público, tem Poder Judiciário, este país vai conseguir se acertar e essa crise, um dia, vai terminar.
“Como disse o Ciro: “quem errou, paga”. Quando nós nascemos, nós estamos no mundo para fazer coisa boa; quem faz coisa ruim paga, será julgado. Mas ninguém pode esperar que seja o Presidente da República, porque não estamos no tempo do Império, não somos imperadores, nem somos uma monarquia, nós somos uma democracia, nós somos uma República, ou seja, o Presidente da República apenas faz a parte que lhe cabe. Naquilo que é de gente do governo, exonera; naquilo que é da Polícia Federal, manda investigar; aquilo que é de outras instituições, faz a representação, mas quem vai julgar e vai punir não é nenhum ministro nem o Presidente da República, até porque eu acho que todo mundo é inocente até prova em contrário. Então, todo mundo tem que ter apuração, com muita severidade julgar e isso é que me dá tranqüilidade, dizer para vocês que vamos ter paciência, vamos deixar as coisas acontecerem. Aquilo que for mentira, vai aparecer, aquilo que for verdade, vai aparecer. Vamos deixar.
“Nada de ficar incomodados mais do que já estamos, apenas torcer para quem quer que seja que tenha cometido delito, seja do meu partido, seja dos outros partidos, seja do sindicato, seja ateu, católico ou evangélico, não importa, que tenha cometido delito, que tenha praticado malversação, essa pessoa tem que ser punida, punida exemplarmente porque no Brasil as pessoas fazem as coisas erradas porque sabem que não serão punidas e agora nós temos que provar que elas serão punidas.
“Para isso, precisamos fazer uma grande reforma política, é preciso ter uma reforma política de verdade no Brasil para que os partidos tenham mais representatividade, para que as pessoas tenham mais credibilidade quando são candidatas e pedem voto. E isso, também, nós temos que trabalhar junto com o Congresso para eles fazerem.Eu só queria pedir para vocês, primeiro, que não perdessem a esperança nunca. A minha consciência é tranqüila exatamente porque eu conheço a qualidade ética e moral do nosso povo, exatamente porque eu conheço o carinho desse povo. Então, vocês não podem, em nenhum momento, achar que não vale a pena participar da vida política, porque quando nada mais neste país vale a pena, o nosso povo vale a pena e a gente tem que acreditar que ele encontrará a solução para os problemas do país.
“Quero, meu querido Ilário, dizer que é uma alegria vir à sua terra, Quixadá. Se eu pudesse, levava um morro desses comigo, para colocar perto da minha casa, mas não posso, porque os ambientalistas vão dizer que eu estou degradando a paisagem, o meio ambiente. Mas, de qualquer forma, eu não vou poder abraçar todos vocês, mas quero dizer para vocês que saio daqui mais alegre do que cheguei, mais otimista do que cheguei. E saio daqui com a convicção de que, em um país que tem um povo como este, o Presidente da República não tem que temer absolutamente nada, porque o povo saberá resolver os problemas do seu país.
“Que Deus abençoe a todos vocês e até outro dia. E boa sorte a todos os trabalhadores que vão utilizar este galpão.”
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