País gerou 1,254 milhão de empregos em 2005, segundo maior número em 13 anos

20 de janeiro de 2006 País gerou 1,254 milhão de empregos em 2005, segundo maior número em 13 anos

O setor mais dinâmico foi o de serviços, com a abertura de 569.705 vagas (+5,87%), um saldo superior ao registrado em 2004, quando foram criados 470.123 empregos formais.

Já em termos geográficos, um dado inédito: depois da Região Sudeste, que gerou 790.111 postos de trabalho, a Região Nordeste (+197.014 vagas) está em segundo lugar – pela primeira vez, em períodos recentes, o Nordeste ultrapassou a Região Sul.

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quarta-feira (18) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

A expectativa de geração de empregos para 2006, adiantou o ministro, é de 1,5 milhão: “O Brasil vai retomar o processo de crescimento e os índices de emprego devem chegar aos alcançados em 2004”.

Marinho disse ainda que, nos quatro anos de governo Lula, o total de empregos gerados com carteira assinada deverá chegar aos 5 milhões. “Porém, se computarmos empregos informais na agricultura familiar e na economia solidária, por exemplo, esse número chegará aos 8 milhões”, afirmou.

Os números do Caged confirmam a tendência de expansão do emprego celetista, nos últimos anos. O resultado de 2005 só é menor do que o registrado em 2004, quando 1,523 milhão de novas vagas foram geradas.
Entre os setores que mais se destacaram na abertura de vagas, depois de serviços, está o comércio, com a geração de 389.815 (+ 6,98%) postos de trabalho, seguido pela indústria de transformação – elevação de 177.548 no número de assalariados com carteira (+3,01%).

A construção civil abriu 85.053 vagas (+8,44%), expansão superior à registrada em 2004. O único setor a eliminar vagas foi o agropecuário, com um saldo negativo de 12.878 (-1%).

A indústria da transformação apresentou os melhores resultados no segmento de alimentos e bebidas, com a abertura de 66.402 postos. Em segundo lugar está a indústria têxtil, com a geração de 28.888 vagas, seguida pela indústria química, com a criação de 26.349 empregos formais.

Os Estados que mais se destacaram na geração de trabalho formal em 2005 foram São Paulo (472.931 empregos), Minas Gerais (155.409 vagas), Rio de Janeiro (121.111 postos), Paraná (72.374 empregos) e Bahia (63.952 vagas).

As nove principais regiões metropolitanas foram responsáveis, em 2005, pela geração de 569.736 empregos celetistas, o que representa um crescimento de 5,58%.

Os dados anuais do Caged revelaram que, ao contrário de 2004, os aglomerados urbanos geraram mais emprego do que o interior dos Estados (431.206, ou 4,69%). Isso se deve, em grande parte, ao baixo desempenho de atividades agropecuárias.

As informações são do Ministério do Trabalho e Emprego.

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