O deputado José Guimarães (PT) conseguirá finalmente ter seu processo encerrado na Assembléia Legislativa. No dia 20, o plenário da Casa votará o pedido de cassação contra o petista, em processo iniciado pelo PSDB há cerca de cinco meses. O Conselho de Ética da Casa aprovou o pedido de cassação de Guimarães, mesmo com as investigações feitas pelos deputados tendo apontado a veracidade de todas as explicações prestadas por Guimarães, que intermediou o repasse de R$ 250 mil do Diretório Nacional do PT para pagamento de dívidas de campanha do partido ao Governo do Estado, em 2002.

Em reunião realizada pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia, na tarde desta sexta-feira, o processo foi liberado para votação em plenário. O PSDB vinha fazendo o possível para adiar a definição do caso, com a intenção de desgastar ao máximo Guimarães e o PT. Os deputados aliados de Guimarães reagiram adiando a votação do Orçamento do Estado para 2006. A Assembléia não pode entrar em recesso enquanto a lei orçamentária não for aprovada.

Para que fosse aprovada a cassação de Guimarães, seria necessário que o PSDB conseguisse 24 votos entre os 46 deputados do plenário.

Guimarães não acredita nessa possibilidade. O deputado está confiante na defesa que fez ao longo do processo. O parlamentar não pode ser acusado de prática de “caixa 2” porque não era responsável por finanças da campanha de José Airton. Os únicos responsáveis legais são o próprio candidato e o tesoureiro de campanha. Ambos prestaram depoimentos à subcomissão que investigou o caso e confirmaram todas as informações que Guimarães apresentou em sua defesa.

José Guimarães está tranqüilo com relação ao resultado da votação. “Confio na altivez da Assembléia. A Casa absolverá simplesmente porque não existe nada contra mim. Foram meses de investigações e tudo que eu disse foi confirmado”, afirmou o deputado.

FONTE: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL