PT, eleições e democracia

16 de setembro de 2005 PT, eleições e democracia

Eis aí uma das virtudes do PT que, durante os seus 25 anos, participou dos grandes momentos da história recente do Brasil, estimulou o debate interno e externo e implantou as eleições diretas para escolha dos seus dirigentes partidários, em todas as instâncias (nacional, estadual e municipal). Não é pouco. Em momentos de crise e de grande dificuldade, como atualmente, comprova-se o acerto dessa política. A democracia interna, a ser novamente praticada no dia 18/9, é o alimento capaz de transformar, modificar e unificar as forças para vencer as adversidades.

O Processo de Eleições Diretas do PT (PED) acontecerá em 4.637 municípios – o que equivale a 83% do total de municípios brasileiros. Estão aptos a votar 826.275 filiados. São esses eleitores que definirão o futuro do partido em todas as suas instâncias. Por meio do processo eleitoral, serão preenchidas 81.138 vagas nas instâncias municipais, 1.586 nas estaduais e 92 cargos nacionais. No estado do Ceará existem 28.165 filiados aptos a votar nas eleições deste domingo.

As eleições internas do Partido dos Trabalhadores servem para reafirmar o compromisso do partido com o Brasil. O PT começou a participar da vida nacional mesmo antes da sua formalização, ocorrida em fevereiro de 1980. Esse grande movimento político vem desde as primeiras manifestações de metalúrgicos no ABC paulista, em 1978, sob a liderança do operário Luiz Inácio Lula da Silva. Começamos lutando pela abertura política e democrática do país, defendendo a anistia e eleições gerais, em todos os níveis (Diretas Já). Participamos da consolidação das liberdades democráticas para as gerações atuais e futuras. Os avanços obtidos na Constituição de 1988, em parte, se devem à atuação determinada do PT no Congresso Constituinte. Desde então, o PT criou raízes nos movimentos sociais e na classe trabalhadora até que, em 2003, chegou à Presidência da República.

O governo do presidente Lula contabiliza realizações em todas as áreas. Um exemplo é o número de empregos gerados. Em 30 meses de governo, foram criados, em média, 104 mil empregos com carteira assinada. A média do governo FHC foi de 8 mil empregos mensais. Outro exemplo são os investimentos em agricultura familiar. Este ano foram disponibilizados R$ 9 bilhões – o que representa quase quatro vezes o que foi investido em 2002.

Além disso, o PT é o principal partido de sustentação do governo Lula no Congresso Nacional. Mostra a grande responsabilidade das eleições internas que se realizam no dia 18/9, em todo o país. Responsabilidade que cada filiado tem na escolha dos seus dirigentes e na definição do seu voto.

Compartilhe

Recomendados

Sem categoria
Nota oficial do Partido dos…
26 de agosto de 2022