Resgatar a Ofensiva

20 de setembro de 2005 Resgatar a Ofensiva

“A ofensiva é necessária para se obter resultados decisivos, bem como para manter a liberdade de ação. Uma ação ofensiva assegura a iniciativa das ações , estabelece o ritmo das operações, determina o curso do combate e explora a fraqueza do inimigo…”
SUN TZU

Estamos em uma frente de batalha, inimigos por todos os lados, ataques ferrenhos ao PT e ao nosso governo. Faltam-nos respostas para tantas ofensivas das elites dominantes e do Imperialismo Americano, por parte dos filiados, da militância aguerrida e simpatizantes.

Segmentos da imprensa brasileira, diante desta crise , tem contribuído com desserviço à população, agindo com desonestidade política,
desvirtuando a verdade, no intuito de viabilizar um golpe no governo LULA e seu partido, tal qual aconteceu na Venezuela.

O PT na sua pluralidade, sofre com a crise, que pegou a militância de guarda aberta, sem conhecimento da relação: partido x governo. Refém de contra-informação da imprensa burguesa; da ausência de fórum partidário para discutir política de concepção e prática partidária, mandato parlamentar popular e congressos de planejamentos das ações dos governos petistas e do partido.

Os opositores dizem que o PT não tem proposta de governo, que tudo é enrolação. Enganam-se, a proposta do orçamento participativo é o caminho certo de construir um governo administrado pela maioria com transparência.

A miopia política de alguns setores da esquerda radical, sectária e até moderada, dentro do partido e fora dele, apresentam dificuldades de
enxergar e compreender que a derrota deste projeto de reformas sociais (dentro dos marcos do capitalismo) e o aniquilamento do PT , carimba a derrota de todos, inclusive daqueles que acreditam em outras formas de fazer política, que apostam na possibilidade de continuar a construir o partido democrático, pela base, de luta e fortalecendo os ideais de construção do socialismo. È um grande equívoco fortalecer a tese da sangria do governo e do PT.

A conjuntura nos obriga a refletir e agir de imediato para consolidar a construção da unidade partidária, na perspectiva de sair e calar o mais
rápido possível esta metralhador giratória, e resgatar o PT de origem recolocando-o nos trilhos de sua fundação .

Dar resposta à todas tentativas de macular o partido e reorganizar o PT, é tarefa de grande desafio, para os dirigentes partidários e seus
filiados.

Após o PED- Processo de Eleição Diretas no PT , o partido terá outros rumos, e, exigirá da militância mudança radical na atual forma de
convivência e comportamento inter partidário com as direções, com gabinetes, e movimentos sociais. Reiniciar o processo de estruturação,
cabe aos próximos dirigentes eleitos no II PED de setembro de 2005 a enorme tarefa e a responsabilidade de fazer a unidade partidária, reviver o PT, fazer o partido voltar às ruas, lutar pela soberania nacional, pela defesa do governo Lula e por mudanças na atual política econômica ( Juros altos e superávit primário), redução da Jornada de Trabalho, mais emprego e garantir os direitos históricos da classe trabalhadora brasileira, as reivindicações presentes e futuras, este é verdadeiro papel de um partido de massa.

Urge construir respostas para sairmos da defensiva e resgatar a credibilidade partidária construída na luta no campo e na cidade, durante 25 anos deste novo projeto de sociedade.

Precisamos da grande ajuda dos movimentos sociais organizados no Brasil e partamos à ofensiva. Por isto é necessário criar condições objetivas e subjetivas para sair da crise de cabeça erguida e apontar o caminho em direção à sociedade dos indivíduos livres.

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