Violência e Desarmamento

Porém, o questionamento serve como ponto de partida para uma constatação: medidas efetivas de combate à venda e uso de armas de fogo podem contribuir para salvar vidas.
A política de desarmamento do Governo Federal apresenta os primeiros resultados. O Ministério da Saúde divulgou recentemente pesquisa à qual revela queda de 8,2%, em 2004, nas mortes por armas de fogo no País, em comparação com 2003. Por trás da frieza dos números estão 3.234 vidas poupadas. Significa dizer que essas famílias não chorarão a morte prematura e violenta de seus entes queridos.
A notícia é, sem dúvida, muito positiva diante da gravidade do problema. O Brasil é o País do mundo com maior número de pessoas mortas por armas de fogo. Em 2003, foram 108 mortes por dia, quase 40 mil ao ano. No Brasil, 63,9% dos homicídios são cometidos por arma de fogo, enquanto 19,8% são causados por arma branca.
Os resultados da pesquisa também apontam que os homens na faixa etária de 15 a 29 anos são os mais atingidos. As armas de fogo matam mais do que doenças respiratórias, infecciosas, cardiovasculares e acidentes de trabalho. Existem aproximadamente 17,5 milhões de armas de fogo em circulação no País e apenas 10% dessas armas pertencem ao Estado (Forças
Armadas, Polícias), isto é, 90% das armas estão nas mãos de civis.
Temos a consciência de que a violência praticada, sobretudo nas grandes cidades, reflete a enorme desigualdade social fruto de políticas excludentes. Entretanto, somos obrigados a reconhecer que as ações
desenvolvidas pelas instituições, com base no Estatuto do Desarmamento estão conseguindo conter parte da violência provocada pelo uso indiscriminado de armas de fogo.
A Constituição Federal, promulgada em 1988, considerada uma das mais avançadas do planeta, possibilita a execução de mecanismos de democracia direta, como o Plebiscito e o Referendo Popular. No dia 23 de outubro vamos novamente às urnas para decidirmos por meio de um Referendo Popular inédito da história do Brasil se somos a favor ou contra o comércio de armas de fogo e munições no País.
É a nossa oportunidade de dizermos não à violência e sim à vida. A proibição da venda de armas de fogo pode representar o início de uma cultura de paz, capaz de resgatar a tranqüilidade e a esperança da sociedade brasileira em dias melhores.
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